Sem compras por 1 ano: O primeiro pensamento do dia!
- Lisberg (tô chorando)
- 2 de fev. de 2016
- 2 min de leitura

Ontem, dia 31/01/2016, me lancei um desafio após assistir ao documentário The True Cost do diretor Andrew Morgan e ficar totalmente na bad por fazer parte dos 99,9% de pessoas irracionais que consomem por consumir, pensei: E se eu ficar um ano inteiro sem comprar itens inúteis? (Inúteis, leia-se: Roupas que não preciso, sapatos que não preciso, bolsas que não preciso, acessórios que não preciso e afins)
Abrindo exceções apenas para produtos relacionados a saúde e higiene. A minha indignação era tanta, que resolvi tomar vergonha na cara e encarar (com receio) esse desafio.
Classifico como um desafio, porque sou apaixonada por vestidos e não poupo (poupava) para comprar um. Bolsas e sapatos nunca foram o meu forte, mas vestidos...
Como prefiro o lado teórico da moda e não o prático, acho que vai ser válido como auto-experiência enfrentar essa provação. Espero poder cumprir essa meta e compartilhar com vocês dia após dia o meu "drama".
Dia 1 de fevereiro de 2016: O primeiro pensamento do dia!
Domingo de noite a luz tinha acabado, eu estava discutindo com uma amiga sobre o baile da vogue e o tema polemico. Na outra caixa do whatsapp, um rapaz que eu conheci na Paulista, estava me agradecendo pelas fotos que tirei dele e da namorada (um casal fofo).
O desafio de não consumir nada já tinha sido lançado no meu Facebook. Juro que hesitei antes de postar, é algo sério isso, pelo menos pra mim. Não quero ser a ativista de meia tigela que só quer se aparecer. Eu quero sentir na pele as consequências desse mundo consumista que me consumiu.
Pois bem, a luz não dava sinal de que voltaria e peguei no sono. Acordei torta na cama e a luz da sala estava acesa. Levantei, tomei um copo com aguá e desliguei a luz. Deitei e me lembrei do desafio e a minha primeira preocupação foi: Como vou comprar roupa para o natal?
Logo mentalizei todo o meu guarda roupas e me desesperei, mas me mantive firme, afinal, o natal esta longe, tem tanta coisa que ainda pode acontecer.
Continua...
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