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Eu a fotografia e um Curta (Uma aventura inesperada)

Lisberg
5 de abr. de 2016
2 min de leitura

E no dia 02/03/2016, participei como fotografa still de um curta-metragem produzido pela Carbono 14 Filmes.

Num belo dia, enquanto eu estava obcecada com os preparativos do meu noivado que seria comemorado no Lollapalooza, recebo uma mensagem do meu amigo, Matheus Ramos (vejam o blog dele)

A mensagem continha basicamente as seguintes palavras: Oi Aline, vou produzir um curta, você gostaria de participar como fotografa still?

Eu li, e automaticamente escrevi sim. Não fiz muitas perguntas, só pedi o roteiro para me inteirar sobre a história. Passado alguns dias, a minha ficha caiu! "Oque eu vou fazer em um curta? Não entendo nada de fotografia técnica". Fazer fotografias aleatórias e rotineiras é uma coisa, agora mostrar a sua visão para alguém usar como referencia é outra história.

Um desespero bateu na porta do meu estomago e milhões de coisas negativas passaram pela minha cabeça. Respirei fundo, e fiz mais perguntas sobre a produção, o que eles queriam que eu fizesse e como eu poderia ajudar da melhor forma. Estudei o roteiro e me identifiquei com cada linha que ali estava.

O cenário da história era a São Paulo periférica, onde os fios dos postes se encontravam com os restos de pipas que um dia estiveram livres no céu. A família de classe média baixa, era o foco principal, que lutavam todos os dias com o trágico desaparecimento de um membro querido. A mesa da cozinha, o azulejo da cozinha, os enfeites da casa, tudo ali era muito familiar. Eu definitivamente queria fazer parte daquilo.

Eu sou estudante de moda, e moda em nada tem a ver com o que seria feito ali, mas mesmo assim eu tinha que participar. A sensação de finalmente estar fazendo algo que faz a diferença havia chegado e eu não poderia deixar passar.

Só posso dizer que foi incrível poder presenciar todo o trabalho e dedicação da produção, do elenco e dos donos da casa que foram tão amáveis em nos receber. Foi uma experiencia unica e o medo de parecer uma tosca despreparada, se tornou em orgulho. Obrigada pessoal do Carbono14 Filmes, e Jo Schmidt.